Arroio inicia vacinação contra Gripe A
Depois de capacitar os agentes de saúde e responsáveis pelas Unidades de Saúde do Município, a Vigilância Epidemiológica inicia nesta segunda-feira, 08, a vacinação de todos os trabalhadores do serviço de saúde, público e privado, incluindo os trabalhadores da limpeza, recepcionistas, enfermeiros, funcionários de laboratórios e médicos, contra a gripe A, H1N1.
“Vamos respeitar rigorosamente as orientações do Ministério da Saúde. Nesta primeira etapa apenas serão vacinados 82 trabalhadores, não vai haver exceção”, ressalta o secretário José Luiz Oliveira, o Juquinha.
A segunda etapa vai de 22 de março a 2 de abril. A população com doenças crônicas, exceto idosos, será atendida (não será exigido atestado médico). Pessoas com obesidade de grau 3 (antiga obesidade mórbida), diabetes, doenças hepáticas e renais estão no grupo de doentes crônicos. Ainda na segunda etapa, crianças com seis meses a dois anos serão vacinados. Para esse caso, são duas meias doses –a segunda, 21 dias após a primeira dose. As grávidas poderão ser vacinadas a partir da segunda etapa, ao longo de toda campanha.
A terceira etapa, que vai de 5 a 23 de abril, atenderá a população saudável de 20 a 29 anos. Brasil, Estados Unidos e Canadá são os únicos países a incluir crianças e adultos saudáveis na campanha. Os outros países seguem a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), que não considera esses grupos como prioritários.
Idosos (com mais de 60 anos) com doenças crônicas serão vacinados na quarta etapa, que vai de 24 de abril a 7 de maio.
Serão 36 mil salas de vacina, em todos os Estados. Para receber a vacina, é necessário respeitar os grupos definidos pelo ministério, ir a uma unidade de vacinação, com carteira de vacinação e documento de identidade. A vacina é contra indicada a alérgicos a ovo.
Veja a lista de doenças crônicas
– Obesidade grau 3 – antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
– Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
– Asmáticos (formas graves);
– Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
– Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
– Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
– Diabetes mellitus;
– Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
– Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
– Doença hematológica (hemoglobinopatias);
– Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
– Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
– Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular