HEMOSC fará coleta para medula óssea no Arroio

 

A Secretaria Municipal de Saúde de Balneário Arroio do Silva, através do HEMOSC de Criciúma, estará oportunizando a comunidade a oportunidade de coleta de sangue para doadores de medula óssea. A ação terá início às 13h30min na Unidade de Saúde Paulo Lupinn.  

De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, José Luiz Oliveira, nesta quarta-feira, será apenas feita a coleta de sangue dos voluntários para a doação de medula óssea. “Para participar o voluntário terá que ter entre 18 e  55 anos e cadastre-se.  O CADASTRO consiste no preenchimento de uma ficha de identificação e na COLETA de um simples exame de sangue para o teste de compatibilidade/tipagem HLA. (não há necessidade de estar em jejum);  Seus dados e sua tipagem HLA serão cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME);  Se você for compatível será chamado e por fim,  o doador será consultado para decidir se de fato quer doar", explica o secretário.

O que é o transplante de medula óssea? 


O transplante de medula óssea (TMO) é indicado para pacientes com leucemia, linfomas, anemias graves, imunodeficiências e outras 70 doenças relacionadas ao sistema sanguíneo e imunológico. Quando não há doador na própria família, começa a busca por um doador cadastrado no REDOME.A medula óssea é o local onde se produz o sangue (popularmente, o tutano do osso). São as células que darão origem aos glóbulos vermelhos, brancos e as plaquetas, chamadas células tronco hematopoéticas.

O transplante é um tratamento no qual a medula do paciente é destruída com altas doses de quimioterapia e/ou radioterapia. O condicionamento faz com que o sistema imunológico do paciente fique sem capacidade de reconhecer e destruir o enxerto, no caso a medula do doador. Essa medula doente será destruída substituída por células-mãe sadias do sangue de um doador compatível.

O paciente (receptor) recebe o a medula óssea por meio de uma transfusão, onde as células-mãe do sangue colhidas do doador são colocadas em uma bolsa de "sangue" e transfundidas para o paciente, que ao circularem pelo sangue, se instalam no interior dos ossos, dentro da medula óssea do paciente. Depois de um período variável de tempo ocorre a "pega" da medula, quando as células do doador começam a se multiplicar, produzindo as células do sangue e enviando ao sangue glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas normalmente.