Secretaria de Saúde divulga recomendações sobre período sazonal da febre amarela

 

 

 

Nas últimas décadas, a Febre Amarela tem sido registrada além dos limites da área considerada endêmica (região amazônica). Ao mesmo tempo, a observação de um padrão sazonal de ocorrência de casos humanos, a partir da análise da série histórica, deu suporte à adoção da vigilância baseada na sazonalidade. Recentemente, os estados de Goiás, Mato Grosso e Paraná notificaram epizootias em Primatas Não Humanos (PNH), inclusive algumas com resultado positivo para febre amarela. Tendo em vista que nos aproximamos do período sazonal de transmissão da febre amarela, é fundamental a intensificação das medidas de vigilância, para identificação oportuna da circulação viral, bem como implementação das medidas de prevenção adequadas. Nesse sentido, orientamos que as ações de vigilância das epizootias em PNH sejam intensificadas em todos os municípios catarinenses, seguindo as recomendações:

– Necessidade de notificação de forma imediata, a vigilância epidemiológica municipal, pela via mais rápida (telefone, fax, e-mail), sobre o adoecimento ou morte de Primatas Não Humanos (PNH).

– Manter os cuidados para evitar a proliferação dos mosquitos que servem como transmissores do vírus, mantendo casas e ruas limpas, sem acúmulo de água parada.

A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta vacina contra febre amarela para a população. Todas as pessoas a partir de 9 meses, até 59 anos de idade, precisam ser imunizadas.

 

Referências

https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao

http://www.dive.sc.gov.br/febre-amarela/