Pescador retira 40 toneladas de Corvina no Arroio do Silva

 

Na quarta-feira, 22 de setembro, a Praia da Lagoinha, na zona sul do Balneário Arroio do Silva foi o local escolhido pelo pescador Roni Ramos, de Jaguaruna, para colocar a rede e fazer a maior pesca da temporada até agora, retirando do mar cerca de 40 toneladas de Corvina.  “Coloquei a rede às 10h30min e retiramos por volta de 16h.

O trabalho de seis horas, com mais 18 companheiros valeu a pena”, diz o pescador, enquanto pesava os peixes e vendia ali mesmo para empresas do ramo de pescados. Cada peixe pesava a média de 2 kg. Para retirar o pescado foi usada uma rede com 800 metros de comprimento.

O pescador disse que vai continuar com o arrasto até novembro na região, depois parte com sua equipe para o litoral gaúcho. 

Corvina

O termo corvina é a designação comum, em língua portuguesa e espanhola, aos peixes teleósteos perciformes, da família dos cienídeos, que vivem em água salgada e salobra, em todos os oceanos.No Atlântico ocidental, o termo pode remeter mais especificamente à espécie Micropogonias furnieri, encontrada em diferentes ambientes, das Antilhas até a Argentina, sendo abundante no litoral catarinense.

Esses peixes podem atingir 70 cm de comprimento, têm o corpo alongado e comprimido, de tonalidade prateada a marrom, dorso mais escuro e ventre esbranquiçado, estrias escuras e oblíquas no dorso e flancos que se prolongam até a linha lateral sinuosa, pequenos barbilhões abaixo da mandíbula. É uma espécie de grande valor comercial, sustentando a indústria pesqueira de porte em todo o Atlântico ocidental. Também são conhecidos pelos nomes de cascudo, corvina-crioula, corvina-de-linha, corvina-de-rede, corvina-marisqueira, corvineta, cupá, cururuca, guatucupá, marisqueira, murucaia, tacupapirema, ticopá e ticupá.

Texto e Fotos: Jorge Pimentel/ Assecom/PMBAS