Município de Arroio do Silva conquista Gestão de Excelência Nacional

Destaque

Com a 13ª posição no ranking estadual e 73º em nível nacional, o Município de Balneário Arroio do Silva alcançou a média de 0.8066 pelo IFGF – Indice Firjan de Gestão Fiscal, índice que o coloca com o Conceito A (Gestão de Excelência): resultados superiores a 0,8 pontos. Os dados que estão sendo publicados nos principais jornais e meios de comunicação do país, são referentes ao exercício fiscal de 2011. O IFGF é composto por cinco indicadores: Receita Própria, Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida, o índice tem como base de dados as estatísticas oficiais disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional, constituídas por informações orçamentárias e patrimoniais prestadas pelos próprios municípios. No quesito Receita Própria o Balneário Arroio do Silva aparece em 12º lugar, à frente de municípios como, Araranguá, Gaspar, Joinville, entre outros e em nível nacional ocupa a posição de número 113º, dentre as 5.563 prefeituras brasileiras.

Orgulho e Responsabilidade

Para o Secretário de Administração e Finanças, Dirnei José Bernardo, os números que apontam o município de Arroio do Silva como referência em Gestão Pública no Estado e País, traduzem o crescente desenvolvimento do balneário nos últimos cinco anos. “Para nós, enquanto administração municipal isso representa orgulho e maior responsabilidade. Temos sido austeros com os recursos, sejam eles da esfera estadual ou federal e do próprio contribuinte, valorizando sempre cada centavo em obras que resultam em mlhor qualidade de vida para a população, atendendo o que reza a Lei de Responsabilidade Fiscal”, frisa. Bernardo também lembra que recentemente foi criado o Portal da Transparência no site oficial da Prefeitura, para que a população tenha conhecimento das ações do poder Executivo, conclui.

Radiografia dos municípios

A maioria das cidades brasileiras não administra seus recursos de forma satisfatória. É o caso de 3.418 municípios, 66,2% do país, que foram avaliados em situação fiscal difícil ou crítica. Apenas 84 municípios do Brasil (1,6%) apresentam alto grau de eficiência na gestão fiscal. A região Sul sustenta o melhor desempenho, com 47,8% de seus municípios entre as 500 melhores gestões brasileiras, enquanto 72,2% dos 500 piores resultados pertencem ao Nordeste.

Os dados são do IFGF 2013 (Índice Firjan de Gestão Fiscal), estudo desenvolvido pelo Sistema FIRJAN para avaliar a qualidade de gestão fiscal dos municípios brasileiros. Foram analisadas 5.164 cidades do país, onde vive 96% da população. Em sua 2º edição o estudo revelou que as prefeituras investiram menos na melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Mais da metade dos municípios (59,1%) destinou, em média, apenas 7,3% do orçamento em investimentos.

O levantamento chama atenção também para a dependência crônica das cidades nas transferências de recursos dos governos estaduais e federal: apenas 113 municípios (2,2%) foram capazes de gerar ao menos 50% de suas receitas.