Acadêmicos de fisioterapia acompanham pacientes no Posto de Saúde
Com a intenção de aprimorar os conhecimentos conquistados em sala de aula, os acadêmicos do curso de fisioterapia da Universidade Federal de Santa Catarina, campus Araranguá, estão realizando estágio na Unidade Central de Saúde Paulo Lupin, em Balneário Arroio do Silva.
O foco da atuação é em fisioterapia neurológica, em que pacientes com parkinson, alzheimer, que tiveram AVC, ou tem outras doenças neurológicas, são atendidos de forma especial. Com acompanhamento de profissionais, os estudantes da sétima fase do curso superior, realizam o atendimento com os pacientes de terça à sexta-feira, no período da tarde. “A secretária municipal de saúde do Arroio do Silva nos atendeu muito bem e aceitou essa parceria. Com isso, os acadêmicos acompanham e atuam na fisioterapia neurológica, podendo ter uma melhor aprendizagem. A estrutura daqui é muito boa e acredito que vai ser uma ótima experiência para eles”, registrou a professora do curso de fisioterapia da UFSC, Gisele Lovatel.
Na primeira tarde de atendimento, os pacientes já vibravam com a energia e o bom atendimento do grupo de acadêmicos. O fisioterapeuta do município, Renan de Bom, acompanhou a tarde de trabalho e considera a experiência do estágio muito válida. “Na verdade aqui estamos tendo uma troca de experiência muito boa. Uma hora a gente ensina, na outra a gente aprende”, destacou.
Para a secretária de saúde, Patrícia Paladini, a UFSC inserida na unidade básica de saúde acaba somando na qualidade do serviço prestado. “Já temos qualidade no serviço oferecido para a população, e os acadêmicos, junto com a universidade, vêm complementar o atendimento aos pacientes. A partir de agora, a fisioterapia neurológica acaba ganhando uma grande equipe composta por estudiosos e profissionais”, complementou.
A professora da UFSC, que orienta o estágio, ainda destacou que novos projetos podem ser colocados em prática na unidade básica de saúde. “Após o acompanhamento dos pacientes com doenças neurológicas, a possibilidade é de formar um grupo de prevenção e orientação, a partir do registro dos atendimentos prestados”, disse Gisele.